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Sábio do Zéfiro

“Enquanto o guerreiro chorava por sua perda, o ancião o consolava: 'Procure o sábio dos céus. Só ele pode devolver o que está perdido, mas ainda guardado na memória.”

— Saga das Primeiras Terras

O Sábio do Zéfiro é uma das criaturas mais enigmáticas das Primeiras Terras, um guardião do céu cuja sabedoria transcende a compreensão mortal. Habitante da chamada "morada do céu", um lugar inatingível que alguns acreditam ser o pico mais alto de Ionia, essa majestosa criatura responde apenas àqueles que se aproximam com intenções puras e uma causa genuína. Diz-se que o Sábio pode auxiliar os viajantes a encontrar algo que um coração verdadeiro tenha perdido, mas sua ajuda só é oferecida a quem demonstrar merecimento.

Seu rosto, semelhante ao de um papagaio, é adornado por olhos profundos e brilhantes que parecem observar não apenas o mundo, mas também o espírito daqueles que o buscam. Suas penas, em tons vibrantes de verde esmeralda com detalhes alaranjados, refletem a luz com um brilho quase sobrenatural, como se carregassem fragmentos do próprio céu. Seu porte colossal, com proporções que excedem a altura de cinco homens adultos, reforça sua majestade, tornando-o uma figura tão imponente quanto serena.

O Sábio raramente desce de sua morada, preferindo observar os eventos do mundo à distância. Quando o faz, é sempre em resposta a um chamado de necessidade genuína, geralmente de alguém buscando recuperar algo precioso que foi perdido, seja um objeto, uma conexão ou mesmo um propósito. Sua aparição é precedida por ventos repentinos que sopram com força, como se o céu estivesse anunciando sua chegada.

Aqueles que são abençoados com a ajuda do Sábio do Zéfiro descrevem sua presença como algo avassalador, mas não ameaçador. Sua voz, embora raramente ouvida, é como o sussurro do vento, e suas ações são sempre medidas, refletindo uma profunda compreensão da necessidade e do equilíbrio. A criatura não entrega o que é buscado; em vez disso, guia os merecedores a encontrarem por si mesmos, ensinando lições de resiliência e coragem no processo.

Durante uma de minhas expedições em Ionia, ouvi histórias sobre o Sábio do Zéfiro de moradores de uma aldeia próxima às montanhas. Inspirado, resolvi tentar uma jornada ao pico mais alto que consegui alcançar. Enquanto escalava, senti o vento mudar de direção repetidamente, como se estivesse me guiando ou testando minha determinação. Embora nunca tenha visto a criatura diretamente, em um momento de desespero por achar que havia me perdido, o vento soprou mais uma vez, abrindo uma clareira que me levou de volta ao meu caminho. Até hoje, me pergunto se foi o Sábio me guiando de longe.