"É sempre uma alegria vê-los ganhando vida. Você esquece que cada um é único e que sua personalidade é um reflexo do artista que os criou."
– Escultora da Casa Durand
Esses construtos foram feitos para desempenhar funções de guarda, vigiando locais importantes como as grandes praças de Demacia, câmaras de conselhos e até mesmo residências de figuras influentes. Sua aparência, que evoca a força e a nobreza de um cão de guarda, é meticulosamente trabalhada pelos escultores da Casa Durand. Cada Cão de Petricita é uma obra de arte única, refletindo o estilo e a personalidade do artesão que o moldou.
Equipado com sentidos extremamente aguçados, o cão é capaz de detectar sinais de magia mesmo nas menores manifestações. Ao identificar uma ameaça mágica, ele assume uma postura defensiva, emitindo um som grave que ecoa como um aviso. Embora não seja criado para ataque direto, sua força física é imensa, podendo bloquear portas, barrar caminhos e até repelir invasores com investidas brutais.
Apesar de seu papel de guardião, os cães de petricita também têm um lado surpreendentemente empático. Sua programação – ou essência, como os escultores preferem chamar – lhes permite reconhecer aliados e responder de forma protetiva. É dito que algumas famílias demacianas estabeleceram laços quase afetuosos com esses construtos, considerando-os não apenas guardiões, mas parte da comunidade.
A criação desses cães é uma tarefa que exige grande habilidade e paciência. O processo começa com a escolha de blocos de petricita da mais alta qualidade, que são então moldados e reforçados com uma estrutura interna projetada para resistir ao desgaste do tempo e das batalhas. Cada detalhe, desde as articulações até a postura do cão, é cuidadosamente ajustado para garantir um equilíbrio entre funcionalidade e aparência imponente.
Os relatos populares contam histórias de cães de petricita protegendo vilarejos inteiros contra ataques mágicos, permanecendo firmes e inabaláveis enquanto dissipavam feitiços e serviam como um bastião de esperança para os demacianos. Sua presença, sempre alerta, reforça a sensação de segurança e resiliência que é tão central à identidade da nação.