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Biblioteca Viva

"O conhecimento é um tesouro e eu sou seu guardião. Nada entra sem ser registrado, e nada sai sem deixar sua marca."

– Biblioteca Viva

A Biblioteca Viva é um enigma encarnado, uma entidade construída não de carne e osso, mas de páginas que respiram histórias, de pergaminhos que sussurram segredos e de livros que carregam o peso de eras esquecidas. Este ser majestoso reside no Fim do Reino, uma dimensão etérea onde o tempo parece dobrar ao redor de memórias preservadas e esquecidas.

A própria presença da Biblioteca Viva é uma visão de reverência: seu corpo é formado por tomos antigos e fragmentos de conhecimento, dispostos de maneira que cada elemento flutua harmoniosamente. De onde seriam seus braços surgem asas feitas inteiramente de pergaminhos, cada folha carregando palavras que dançam ao vento, formando um halo de sabedoria em constante movimento. Sua face, humanóide, é uma máscara de serenidade e severidade, refletindo tanto a iluminação quanto a tirania de seu propósito autoimposto.

Essa criatura não é apenas um guardião; é um arquivista imparcial e, por vezes, implacável. Seu único desejo, ou melhor, sua missão, é coletar e preservar todo o conhecimento que encontra. Contudo, ao contrário do que muitos acreditariam ser um arquivista benevolente, a Biblioteca Viva possui uma obsessão inegável com sua tarefa. Para ela, o conhecimento não é apenas uma riqueza a ser guardada, mas algo que ela acredita ser sua propriedade exclusiva.

Visitantes que chegam ao Fim do Reino são imediatamente percebidos por ela como "portadores de histórias". Em sua presença, é impossível ocultar segredos. Sua voz, que ressoa como o farfalhar de centenas de páginas virando ao mesmo tempo, exige uma oferta: histórias, mapas, segredos ou até mesmo memórias pessoais. Nada é insignificante para a Biblioteca Viva, pois ela acredita que até mesmo o menor fragmento de história é essencial para sua coleção infinita.

Aqueles que recusam ou tentam enganar a Biblioteca, por arrogância ou medo, enfrentam um destino desolador. Ela é capaz de manipular as próprias páginas que compõem seu corpo, aprisionando os desobedientes dentro de pergaminhos amaldiçoados ou tomos esquecidos, onde suas vozes se tornam sussurros eternos entre as prateleiras flutuantes. Há rumores de que os corredores infinitos do Fim do Reino não são feitos apenas de conhecimento, mas também das almas daqueles que tentaram fugir ou que não conseguiram oferecer algo suficientemente valioso.

Minha própria experiência com a Biblioteca Viva foi fascinante. Cheguei ao Fim do Reino com um misto de excitação e cautela, preparado para encontrar o lendário guardião do conhecimento. Sua presença era esmagadora; o ar parecia vibrar com as palavras não ditas e o peso de incontáveis histórias preservadas em sua forma. Ela me abordou, não com hostilidade, mas com uma curiosidade implacável.

Eu sabia que não podia partir sem oferecer algo. Por sorte, trazia comigo um manuscrito antigo contendo a genealogia de uma linhagem quase extinta de Runeterra. Ao apresentá-lo, vi suas "asas" se agitarem com um interesse quase voraz. Suas mãos feitas de páginas pegaram o manuscrito e absorveram-no em seu corpo, onde ele flutuou junto a centenas de outros.

Há algo de profundamente inquietante na Biblioteca Viva. Ela representa tanto o ideal quanto o pesadelo do conhecimento absoluto. Enquanto muitos buscam preservar a história, ela a monopoliza, recusando-se a permitir que qualquer fragmento escape de suas garras. Se sua obsessão nasceu de um desejo puro ou de um ego insaciável, não posso dizer.

Blocos de Estatísticas da Biblioteca Viva

Abaixo estará o bloco de estatísticas da Biblioteca Viva.