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Garrafiada Gélida

"Os ventos uivam em Freljord, carregando não só a neve, mas o grito da Garrafiada. Reze para que o eco não encontre você."

- Ancião freljordano

No coração das paisagens inóspitas e geladas do Freljord, onde as temperaturas extremas desafiam até os mais fortes, a Garrafiada Gélida reina como uma das caçadoras mais temidas e adaptadas à brutalidade de seu ambiente. Com um corpo robusto coberto por uma penugem branca espessa que o protege das condições mais severas, a Garrafiada Gélida é, à primeira vista, uma criatura difícil de avistar no meio da neve.

Seu rosto, semelhante ao de uma coruja, é adornado com olhos brilhantes e rosados, que refletem a luz mínima do ambiente, intimidando presas e caçadores desavisados. Esses olhos, adaptados para enxergar no escuro, permitem que ela cace tanto de dia quanto de noite, mesmo nas condições de luz mais escassas.

Suas garras afiadas, o aspecto mais icônico e aterrorizante de seu arsenal, não são exclusivas de suas patas dianteiras. A Garrafiada possui um segundo par de braços saindo de suas costas, cada um equipado com garras tão mortíferas quanto as principais. Esse par adicional lhe confere uma vantagem brutal, pois pode atacar e agarrar simultaneamente, mesmo enquanto corre ou escala.

Embora não possua asas para voar, as membranas que se estendem entre seus braços e costas permitem que ela plane curtas distâncias, tornando-a ainda mais imprevisível durante emboscadas em desfiladeiros ou florestas nevadas.

A cauda longa e felpuda, semelhante à de uma raposa, desempenha várias funções essenciais. Além de ajudar na estabilização durante seus voos curtos, ela é uma ferramenta de equilíbrio enquanto salta de galho em galho ou corre sobre superfícies traiçoeiras de gelo. Há quem diga que a cauda também serve como isolante térmico para proteger seus filhotes do frio extremo durante os meses mais rigorosos.

Embora a Garrafiada Gélida prefira pequenos mamíferos como coelhos árticos ou esquilos das neves, sua força colossal e comportamento agressivo tornam quase qualquer criatura potencialmente vulnerável. Bandos de exploradores relatam encontros aterrorizantes em que a Garrafiada, em momentos de fome extrema, enfrentou lobos, ursines e até mesmo caçadores humanos armados. Nesses confrontos, suas garras foram suficientes para rasgar peles grossas e armaduras improvisadas.

Em algumas tribos, a Garrafiada é considerada um espírito guardião da neve, punindo aqueles que caçam mais do que precisam. Para outros, ela é um sinal de má sorte, associada às tempestades mais severas e aos invernos mais rigorosos. O uivo que ela emite, muitas vezes confundido com o som do vento entre os picos montanhosos, é um aviso para que viajantes busquem abrigo ou enfrentem a possibilidade de nunca mais serem vistos.

Pesquisadores de Piltover que estudaram espécimes capturados ou fragmentos deixados para trás descobriram que as garras da Garrafiada possuem propriedades mágicas latentes, talvez influenciadas pelas forças místicas do Freljord. Algumas teorias sugerem que a criatura é descendente de seres tocados pelo gelo eterno, o que explicaria sua resistência sobrenatural e habilidades físicas impressionantes.