Ativa o menu
Toggle preferences menu
Alternar menu pessoal
Não autenticado(a)
Your IP address will be publicly visible if you make any edits.

Guardiã do Arvoredo: mudanças entre as edições

De Runas & Campeões
Criou página com '{{PAGEBANNER:Guardiã do Arvoredo.jpg|link=}} {{NavegadorRnc|home=Criaturas das Primeiras Terras|home-img=Logo-Santangelo.png|anterior=O Empíreo|proxima=Guardião Fronteiriço}} <blockquote> “As palavras podem ser gentis ou cruéis, mas nenhuma é tão verdadeira quanto o silêncio. A sabedoria se esconde entre os sons que não são ditos.” – Antiga máxima atribuída à Guardiã do Arvoredo </blockquote> Pequena em estatura, mas imensa em presença, ela anda ere...'
 
mSem resumo de edição
 
Linha 1: Linha 1:
{{PAGEBANNER:Guardiã do Arvoredo.jpg|link=}}
{{PAGEBANNER:Guardiã do Arvoredo.jpg|link=}}
{{NavegadorRnc|home=Criaturas das Primeiras Terras|home-img=Logo-Santangelo.png|anterior=O Empíreo|proxima=Guardião Fronteiriço}}
{{NavegadorRnc|home=Criaturas das Primeiras Terras|home-img=Icon-ionia.png|anterior=O Empíreo|proxima=Guardião Fronteiriço}}
<blockquote>
<blockquote>
“As palavras podem ser gentis ou cruéis, mas nenhuma é tão verdadeira quanto o silêncio. A sabedoria se esconde entre os sons que não são ditos.”
“As palavras podem ser gentis ou cruéis, mas nenhuma é tão verdadeira quanto o silêncio. A sabedoria se esconde entre os sons que não são ditos.”

Edição atual tal como às 18h48min de 5 de dezembro de 2024

“As palavras podem ser gentis ou cruéis, mas nenhuma é tão verdadeira quanto o silêncio. A sabedoria se esconde entre os sons que não são ditos.”

– Antiga máxima atribuída à Guardiã do Arvoredo

Pequena em estatura, mas imensa em presença, ela anda ereta, trajando um manto vermelho ricamente bordado que parece brilhar sob os raios do sol filtrados pelas copas das árvores. Sua aparência é tão encantadora quanto enigmática: o corpo assemelha-se ao de um coelho, enquanto de sua cabeça surge uma galhada que lembra os galhos de uma árvore ancestral, adornada com pequenos espíritos que dançam em volta dela como estrelas em miniatura.

Os espíritos que a acompanham são tão variados quanto os próprios ventos que percorrem Ionia. Pequenas luzes etéreas em forma de chama flutuam ao seu redor, movendo-se como se respondessem ao seu humor ou aos movimentos quase imperceptíveis de suas orelhas. Estes espíritos são considerados fragmentos de memórias ou ecos de vidas passadas que encontraram refúgio em sua companhia.

Poucos tiveram o privilégio de ouvir sua voz. Não porque ela seja incapaz de falar, mas porque parece escolher cuidadosamente quando e para quem romper seu silêncio. Aqueles que ouviram sua voz a descrevem como um som que não é apenas escutado, mas sentido, como um sussurro de folhas movidas pelo vento ou o suave estalar de um galho antigo. Dizem que ela escolhe o silêncio não por desdém, mas por compaixão, poupando os mortais do peso esmagador do conhecimento que ela carrega. Há quem diga que ela já se cansou de responder perguntas, enquanto outros acreditam que suas respostas vêm na forma de gestos, olhares e o próprio ambiente que muda ao seu redor.

Os moradores das florestas ionianas a reverenciam como a Guardiã de Memórias, um título que carrega um significado profundo. Ela é vista como uma ponte viva entre o passado e o presente, uma entidade que preserva os momentos preciosos de vidas que já se foram. Há histórias de viajantes que, ao encontrá-la, sentiram-se tomados por memórias que não eram suas, vislumbrando fragmentos de vidas esquecidas ou momentos que moldaram o destino de suas famílias.

A Guardiã do Arvoredo é conhecida por proteger aqueles que se perdem em suas terras, guiando-os de volta ao caminho ou concedendo-lhes um instante de paz para confrontarem seus próprios demônios internos. Em raros casos, ela é vista intervindo em conflitos, onde sua simples presença basta para trazer uma calmaria quase divina, como se a floresta em si respondesse à sua autoridade.

Há quem diga que sua galhada cresce a cada memória que ela guarda, tornando-a uma árvore viva que carrega os fardos e alegrias de todos que cruzaram seu caminho. Suas contas sagradas, penduradas com elegância em sua cabeça, são consideradas objetos de grande poder espiritual, embora ninguém ousaria tocá-las. Elas parecem vibrar levemente, em harmonia com os orbes espirituais que flutuam ao seu redor, criando um espetáculo de luz e energia que deixa até os mais descrentes maravilhados.

A Guardiã do Arvoredo é, ao mesmo tempo, um mistério e uma constante. Para os ionianos, ela representa a essência de sua terra: bela, profunda e eternamente conectada ao fluxo da vida e do espírito. Seja ao guiar os perdidos, guardar memórias esquecidas ou simplesmente existir como uma manifestação da espiritualidade ioniana, ela permanece como um símbolo da harmonia que todos desejam alcançar.