"Montanhas que andam, pedras que rugem. Alguns chamam de milagre, outros de maldição. Eu só sei que quando vi aquele gigante de pedra se mover, fiquei grato por ele não ter olhado para mim."
— Trecho do diário de um peregrino de Targon
O Azuporã é uma das maravilhas naturais — e perigosas — de Runeterra, uma criatura formada nas profundezas mágicas de Targon. Embora sua aparência remeta a um golem de pedra, ele é algo muito mais singular. Esses seres não são criados por mãos humanas ou feitiçaria, mas nascem de núcleos densos de mana que se condensam e infundem vida nas pedras ao seu redor. Esse processo só ocorre em locais onde a magia é excepcionalmente pura e poderosa, como as montanhas de Targon, onde a energia celestial molda o mundo de maneiras únicas.
O Azuporã tem uma forma colossal e humanoide, seu corpo composto por rochas irregulares e compactadas. Algumas dessas pedras brilham levemente, como se estivessem imbuídas de energia celestial, enquanto outras são mais opacas, reforçando sua aparência bruta e sólida. No centro de seu peito, uma luz intensa e pulsante marca a presença de seu núcleo mágico, a verdadeira fonte de sua vida. O núcleo não é apenas o coração da criatura, mas também a razão de sua resistência sobrenatural: ele emana uma energia que mantém as pedras firmemente unidas, tornando o Azuporã quase impenetrável a golpes físicos.
Apesar de sua aparência imponente, o Azuporã não é naturalmente agressivo. Ele se move com uma lentidão digna de montanhas vivas, percorrendo caminhos que parecem predeterminados por forças que ninguém compreende completamente. No entanto, sua natureza pacífica não deve ser confundida com passividade: se ameaçado ou se seu núcleo for alvo de interesse, o Azuporã é capaz de reagir com uma força avassaladora. Suas mãos rochosas esmagam como martelos, e seus passos podem causar tremores que derrubam inimigos próximos.
A criação do Azuporã é intrinsecamente ligada à magia celestial de Targon. Alguns estudiosos acreditam que essas criaturas servem a um propósito maior, talvez como guardiões naturais dos caminhos que levam ao Pico Imortal ou como manifestações da própria essência da montanha. Os peregrinos que tentam escalar Targon muitas vezes relatam ter visto Azuporãs à distância, movendo-se lentamente como se em patrulha. Há histórias de viajantes que foram salvos por essas criaturas, protegidos de avalanches ou predadores, mas também de grupos inteiros que desapareceram após desrespeitar a montanha ou tentar explorar o núcleo de um Azuporã.
Blocos de Estatísticas do Azuporã
Abaixo está o bloco de estatísticas do Azuporã
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|---|---|---|---|---|---|
| Azuporã Elemental Enorme, neutro |
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| Classe de Armadura: 17 (Armadura Natural) Pontos de Vida: 184 (16d12 + 80) Movimento: 25 pés |
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| FOR 18 (+4) |
DES 9 (-1) |
CON 20 (+5) |
INT 7 (-2) |
SAB 13 (+1) |
CAR 12 (+1) |
| Resistência a Dano: Cortante, perfurante, elétrico, ígneo Imunidade a Dano: Venenoso Imunidade a Condição: Chamuscado, Envenenado, Intoxicado, Petrificado, Sangramento Sentidos: Percepção Passiva 11 Região: Targon Idiomas: Terran Nível de Desafio: 6 (2.300 XP) |
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| Forma Imutável. O Azuporã é imune a qualquer magia ou efeito que altere a forma dele. Natureza Incomum. O Azuporã não necessita de ar, comida, bebida ou sono. Resistência à Magia. O Azuporã tem vantagem em salvaguardas contra magias e outros efeitos mágicos. |
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| Ações | |||||
| Pancada. Arma de Combate Corpo a Corpo: +7 para atingir, alcance 5 pés, um alvo. Acerto: 17 (3d8 + 4) de dano contundente. |
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| Runas | |||||
| O Atributo de Runas de Azuporã é Constituição, e pode utilizar 3 Runas Menores por descanso longo. Runa Maior. Armadura Rúnica Runa Menor. Corpo Inquebrável |
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