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Trolls

"Os trolls são como montanhas vivas, moldadas pela natureza ao redor, seja pelo calor escaldante do deserto, pelo frio mortal das geleiras ou pela vida voraz da selva. Encontrá-los é como encontrar a própria essência de seus habitats, concentrada em uma força bruta indomável."

– Fragmento de um estudo

Os trolls são uma das criaturas mais fascinantes e temíveis de Runeterra. Colossos humanoides que variam em tamanho, forma e habilidades, essas criaturas são um testemunho vivo de como a natureza pode moldar seus habitantes para sobreviver e dominar seus ambientes. Embora os trolls compartilhem algumas características universais, como sua força monumental, pele espessa e resistência sobre-humana, cada tipo de troll é adaptado de forma única ao ambiente em que vive. Essa diversidade os torna ao mesmo tempo fascinantes para os estudiosos e aterrorizantes para aqueles que têm o infortúnio de encontrá-los.

Esses seres possuem uma inteligência limitada, mas não devem ser subestimados por isso. Embora não sejam conhecidos por sua sagacidade, os trolls compensam sua falta de astúcia com uma força descomunal e um instinto brutal de sobrevivência. São predadores e oportunistas, mas também têm a paciência para se adaptar às condições mais extremas. Suas características físicas são altamente especializadas: corpos massivos cobertos por uma pele quase impenetrável, membros musculosos capazes de esmagar rochas, e, em muitos casos, habilidades mágicas ou elementais que parecem estar diretamente ligadas ao ambiente em que vivem. Alguns estudiosos acreditam que essa conexão mágica é o que permite que os trolls prosperem em condições que matariam qualquer outra criatura.

Um traço curioso e comum entre os trolls é sua capacidade de regeneração. Ferimentos que seriam mortais para qualquer outra criatura podem ser apenas um inconveniente para eles. Essa habilidade, aliada à sua resistência natural, faz deles adversários incrivelmente difíceis de derrotar. Muitos relatos de confrontos com trolls incluem menções a guerreiros que, mesmo desferindo golpes precisos e poderosos, foram eventualmente vencidos pela exaustão, enquanto a criatura se recuperava e continuava sua ofensiva. Essa regeneração não é apenas física; há também evidências de que trolls podem adaptar suas táticas rudimentares com base nas ameaças que enfrentam repetidamente.

Meu primeiro encontro com trolls ocorreu em uma expedição às terras geladas de Freljord. Ainda não sabia da diversidade entre eles, mas ao observar sua relação simbiótica com o ambiente, comecei a entender o quão profundamente essas criaturas estão ligadas à sua terra natal. Vi um grupo de trolls que aparentemente caçava um mamute das geleiras, uma visão tão impressionante quanto aterrorizante. Embora brutais em sua abordagem, havia um senso de coordenação que me fez questionar os limites de sua inteligência.

Em outra ocasião, nas selvas próximas de Kumungu, encontrei sinais de trolls enquanto documentava as espécies de plantas carnívoras locais. Pegadas gigantes e árvores derrubadas indicavam a passagem de uma dessas criaturas colossais. Não precisei esperar muito para vê-lo. Esse troll, diferente dos de Freljord, tinha uma pele esverdeada, coberta de musgo e com pequenos insetos circulando seu corpo. Ele parecia estar em perfeita harmonia com o ambiente ao seu redor, deslocando-se com uma estranha fluidez, apesar de seu tamanho descomunal. Assim que percebi que estava no seu campo de visão, me escondi atrás de uma formação de raízes entrelaçadas, observando-o até desaparecer na vegetação densa.

É curioso como os trolls parecem encarnar tanto a brutalidade quanto a beleza selvagem da natureza. São seres ferozes, sim, mas não se pode ignorar o papel que desempenham em seus ecossistemas. Apesar de serem vistos como monstros ou ameaças, são, em muitos aspectos, guardiões de seus territórios, equilibrando a ordem natural com sua presença avassaladora. Seja no calor abrasador do deserto, no frio impiedoso das geleiras ou na umidade sufocante das selvas, os trolls são os reis indiscutíveis de seus domínios.

Ainda assim, enfrentá-los é algo que recomendo evitar a todo custo. Não importa o quão preparado você esteja, é impossível prever o impacto de sua força crua e de sua conexão mágica com o ambiente.

Trolls de Areia

"Sabia que trolls da areia existem? Eu, por exemplo, não sabia que trolls da areia existiam.
Surpresa! Trolls de areia definitivamente existem."

— Ezreal, explorador de Piltover

Os Trolls da Areia são verdadeiros predadores do deserto, uma ameaça invisível que habita as vastas e ardentes dunas de Shurima. Adaptados perfeitamente para sobreviver em um dos ambientes mais hostis de Runeterra, essas criaturas colossais são a personificação da paciência e da brutalidade. Sua pele áspera e escamosa imita perfeitamente a textura e a cor das areias douradas, tornando-os quase indistinguíveis do terreno ao seu redor. Suas mãos enormes, com dedos grossos como raízes, são ferramentas perfeitas para cavar e criar tocas subterrâneas ou emboscadas devastadoras.

A habilidade mais assustadora do Troll da Areia é a sua capacidade de permanecer imóvel por horas, até mesmo dias, misturando-se completamente à paisagem. Eles utilizam essa camuflagem natural para emboscar suas presas, que muitas vezes nem percebem a presença do predador até que seja tarde demais. No calor escaldante do Sai'Khaleek, onde a visão é distorcida pelas ondas de calor e as sombras são raras, um Troll da Areia pode parecer um simples monte de areia ou uma rocha desgastada pelo vento. Esse comportamento predatório é complementado por uma paciência quase infinita, já que eles aguardam calmamente o momento perfeito para atacar.

Apesar de sua aparência grotesca e intimidadora, é difícil não se impressionar com sua adaptação ao deserto. Seu corpo musculoso armazena água, permitindo que sobrevivam longos períodos sem precisar beber, enquanto a camada de poeira e areia que cobre sua pele os protege do sol inclemente. Suas narinas e ouvidos possuem mecanismos naturais que impedem a entrada de partículas de areia, e seus pés largos e resistentes permitem que se movam com surpreendente leveza pelas dunas. Alguns relatos sugerem que eles também têm a capacidade de sentir vibrações no solo, permitindo-lhes rastrear presas à distância ou detectar ameaças iminentes.

Minha experiência com um Troll da Areia foi, felizmente, breve e à distância. Durante uma expedição às ruínas de uma antiga cidade shurimane, notei algo que à primeira vista parecia um afloramento de rochas semi-enterradas. Porém, algo estava errado; as "rochas" pareciam estar dispostas de maneira peculiar, quase como se formassem uma trilha em direção a um desfiladeiro estreito. Foi então que percebi o padrão de pegadas dispersas ao redor, como se algo gigantesco tivesse se arrastado até aquele ponto e simplesmente parado.

Naquele momento, uma rajada de vento revelou algo assustador: o contorno de um ombro gigantesco e um braço coberto de areia, claramente pertencentes a uma criatura viva. Apesar de estar paralisado pelo terror, tive a presença de espírito para recuar silenciosamente, agradecendo aos deuses por não ter me aproximado mais. Mais tarde, soube por guias locais que aquele era, de fato, um Troll da Areia em repouso, provavelmente esperando que alguma presa descuidada cruzasse seu caminho.

Mesmo sendo bestas de imensa força e resiliência, os Trolls da Areia não são imunes ao impacto do avanço humano e da exploração em Shurima. Com a crescente presença de saqueadores, exploradores e máquinas escavadoras nas dunas, seu território tem sido constantemente ameaçado. Alguns acreditam que isso os tornou ainda mais agressivos e adaptáveis, transformando-os em uma ameaça crescente para qualquer um que se atreva a vagar pelo deserto sem a devida cautela.

Se há uma lição que aprendi sobre os Trolls da Areia, é que o deserto não é apenas um lugar de calor e escassez, mas também de predadores habilidosos e pacientes. Para sobreviver ao Sai'Khaleek, é preciso lembrar que nem tudo o que parece inerte está realmente morto – e que até mesmo a areia pode morder.

Trolls do Gelo

"Venham, Ancestrais, venham,
Rompam os céus com mãos de gelo.
Venham, Ancestrais, venham,
Tragam-nos força, e a eles, desespero."

– Cântico dos Trolls

Os Trolls do Gelo são verdadeiros colossos de força e ferocidade, habitantes do congelante e desolado território de Freljord. Seu tamanho monumental é apenas uma das características que os tornam tão temidos; esses trolls são predadores implacáveis, moldados pelo ambiente gélido que os cerca. Eles possuem musculaturas incrivelmente densas, cobertas por uma pele robusta com tons azulados ou esbranquiçados que refletem sua conexão com as neves eternas. Muitas vezes, protuberâncias emergem de seus corpos, provavelmente resquícios de sua antiga ligação com a magia de gelo verdadeiro, uma herança de eras passadas.

Suas presas são armas naturais formidáveis, projetando-se para fora de suas bocas em um eterno sorriso ameaçador. Essas criaturas são capazes de abrir suas mandíbulas a ângulos anormalmente amplos, não apenas para intimidar seus inimigos, mas também para destroçar carne e ossos com facilidade. Alguns trolls mais antigos possuem presas tão longas que parecem verdadeiros marfins. Apesar de sua aparência grotesca e feroz, eles não são meramente brutos sem pensamento. Há relatos de Trolls do Gelo capazes de empunhar armas de Gelo Verdadeiro, uma substância tão rara e perigosa que apenas os mais dignos ou loucos tentariam usá-la.

Os trolls demonstram um amplo dimorfismo sexual. As fêmeas tendem a ter orelhas maiores e formas corporais mais delgadas, muitas vezes mais rápidas e ágeis do que seus pares masculinos, o que as torna caçadoras habilidosas e estrategistas. Embora os Trolls do Gelo sejam geralmente considerados pouco inteligentes, existem exceções raras. Alguns dominam os cânticos ancestrais, rituais antigos que, segundo rumores, invocam os espíritos de seus antepassados para abençoar suas tribos com força e resistência sobre-humanas. Estes indivíduos são reverenciados como xamãs entre os trolls, e sua presença em batalha é um presságio de devastação.

Essas criaturas são essencialmente nômades, movendo-se em tribos ao longo do hostil território de Freljord. A maioria segue a liderança de Trundle, o autoproclamado Rei dos Trolls, um ser cuja força e astúcia superam as de todos os outros. Contudo, nem todos se alinham a ele; existem aqueles que escolhem uma vida solitária ou que formam pequenos clãs independentes. Esses dissidentes são frequentemente mais perigosos, pois aprendem a sobreviver sem o apoio de uma tribo, tornando-se caçadores ainda mais brutais e adaptáveis.

Os Trolls do Gelo não são apenas força bruta; eles são o produto de gerações de sobrevivência em um dos ambientes mais inóspitos de Runeterra. Cada parte de seu corpo e comportamento reflete a luta contra o clima gélido e as criaturas ferozes que habitam Freljord. As histórias de guerreiros enfrentando essas criaturas quase sempre terminam com a vitória dos trolls, seja esmagando seus oponentes com mãos poderosas ou enterrando seus inimigos sob avalanches criadas pela força de seus golpes.

Passei algum tempo em Freljord e testemunhei pessoalmente a ferocidade dos Trolls do Gelo. É uma experiência que nenhum livro pode capturar. Lembro-me de encontrar uma tribo nas profundezas de um cânion coberto de gelo. Eles estavam entoando cânticos que faziam o próprio ar ao redor parecer vibrar, e, de alguma forma, o gelo sob meus pés parecia mais firme, mais denso. Não sei se era imaginação minha ou um efeito do cântico, mas as lendas sobre seus rituais ganhavam peso naquele momento.

Por sorte, mantive uma distância segura, mas o que vi foi suficiente para compreender o que torna essas criaturas tão formidáveis. São seres que parecem ter saído diretamente de um pesadelo. Quando penso neles, lembro-me de que em Freljord, a força não é uma escolha, mas uma necessidade.

Trolls da Selva

"Na selva, tudo é luta pela sobrevivência. Mas os trolls... os trolls não lutam para sobreviver. Eles lutam porque querem. Porque podem."

– Relato de um explorador ioniano

Entre os densos emaranhados de Kumungu e as serenas florestas selvagens de Ionia, os Trolls da Selva são os verdadeiros senhores das sombras. Esses colossos selvagens, marcados por tatuagens tribais e adornados com ossos e fibras vegetais, são um espetáculo de força brutal combinada com uma adaptação impressionante ao ambiente hostil. Seus corpos são cobertos por uma pele coriácea de tons terrosos, perfeita para camuflagem em meio às árvores e arbustos densos. Suas presas, que se projetam ferozmente de suas mandíbulas, possuem um brilho peculiar, resultado de uma toxina perigosa que é secretada naturalmente por seus corpos. Essa substância não apenas enfraquece suas vítimas, mas também induz um estado de paralisia que torna qualquer resistência inútil.

Os Trolls da Selva são governantes natos, e suas comunidades frequentemente coexistem com outras criaturas selvagens, mas não em igualdade. Esses trolls exigem obediência. Macacos gigantes, répteis e até feras mágicas reconhecem a supremacia dessas criaturas, seja pela força, seja pelo medo. Embora não sejam conhecidos por sua astúcia, Trolls da Selva possuem uma inteligência instintiva que os torna excelentes caçadores e líderes tribais. Eles dominam o território em que vivem com uma confiança assustadora, usando sua força física e resistência inigualáveis para subjugar qualquer ameaça ou desafio.

Sua fortitude é lendária. Os Trolls da Selva podem suportar picadas de insetos venenosos, venenos de plantas mortais e até as temperaturas sufocantes de uma floresta tropical sem demonstrarem o menor sinal de fraqueza. Suas mãos gigantes e musculosas são ferramentas perfeitas para esmagar árvores, rasgar carne ou esculpir armas rudimentares a partir de troncos e pedras. Há relatos de que alguns trolls carregam porretes tão grandes que pareceriam impossíveis de serem levantados por qualquer outra criatura viva.

O comportamento territorial dos Trolls da Selva é feroz. Qualquer intruso que adentrar seus domínios será caçado sem piedade. Por outro lado, eles têm um estranho senso de respeito pela natureza, derrubando árvores apenas quando necessário e cuidando de suas fontes de alimento. É uma demonstração curiosa de equilíbrio entre brutalidade e um tipo arcaico de sabedoria.

Enquanto explorava Kumungu, cruzei com sinais de uma dessas criaturas. Um rastro gigantesco de destruição, árvores derrubadas e pegadas do tamanho de uma pequena carroça. A trilha levava a uma clareira onde um grupo de macacos gigantes parecia formar uma guarda ao redor de algo maior. Lá estava ele, o Troll da Selva. Suas mãos enormes seguravam um tronco improvisado como arma, e seus olhos irradiavam uma luz selvagem e inteligente.

Não me atrevi a me aproximar. Fiquei escondido entre as folhas, observando-o rugir e ordenar aos macacos ao seu redor, como um rei diante de seus súditos. Por alguns momentos, foi possível notar como a floresta parecia se curvar a ele, quase como se a natureza ao seu redor o reconhecesse como uma força primordial. Suas presas pingavam com uma substância esverdeada que gotejava no chão, criando buracos na terra. Decidi que aquilo não era algo que eu queria testar.

Troll
Gigante (troll) Grande, caótico mau
Classe de Armadura: 15 (armadura natural)
Pontos de Vida: 147 (14d10 + 70)
Movimento: 30 pés
FOR
18 (+4)
DES
13 (+1)
CON
20 (+5)
INT
7 (-2)
SAB
9 (-1)
CAR
7 (-2)
Perícia: Percepção +2
Sentidos: Percepção passiva 11, visão no escuro 60 pés
Região: Freljord, Shurima, Ixtal
Idiomas: Troll
Nível de Desafio: 5 (1.800 XP)
Olfato Aguçado. O troll tem vantagem em testes de Percepção que dependam do olfato.
Regeneração. O troll recupera 10 pontos de vida no início do turno dele. Se o troll sofre dano ácido ou ígneo, esta característica não funciona no início do próximo turno do troll. O troll morre apenas se começar o turno dele com 0 pontos de vida e não se regenerar.
Ações
Ataques Múltiplos. O troll faz três ataques: um com a mordida e dois com as garras.
Mordida. Arma de Combate Corpo a Corpo: +7 para atingir, alcance 5 pés, um alvo. Acerto: 7 (1d6 + 4) de dano perfurante.
Garra. Arma de Combate Corpo a Corpo: +7 para atingir, alcance 5 pés, um alvo. Acerto: 11 (2d6 + 4) de dano cortante.
Runas
Pulso Rúnico.
Poder Rúnico.